quinta-feira, 8 de março de 2012

Possibilidades...

Sobre o que escrever?

Essa duvida é constante, o problema nem é a falta de idéias, essas existem aos montes, mas qual delas usar é a duvida, qual dentre as dezenas de opções é a melhor, qual vale a pena sair dos pensamentos que temos enquanto olhamos o mundo da janela do ônibus e ir para o papel.

Pode-se falar de um filme que todos adoraram, ou daquele que todos odiaram, ou melhor ainda, o filme que todos amaram menos você. Perfeito, as idéias começam a se organizar, as cenas que te repudiaram tanto começam a passar na sua cabeça junto com todas as criticas ácidas que você guardou por tanto tempo. E então você reconsidera, afinal para fazer esse texto você precisará ver o filme de novo, e ele é uma sequencia, então melhor ver o primeiro de novo, e procurar uns vídeos com as cenas supracitadas. Melhor deixar essa ideia para o fim de semana.

Então que tal transformar aquela história que você já tem arquivado na cabeça há tanto tempo em um conto, seria a melhor solução afinal você pensa nessa história desde que tinha uns doze anos... Melhor dar uma revisada. Você sempre imaginou tudo como se fosse filme, nunca pensou muito nos diálogos, exceto por algumas frases de efeito que você tem certeza que copiou de algum lugar, melhor deixar essa idéia cozinhando mais um tempo depois voltaremos a ela.

Um texto critico, expor ideias controversas sempre deu ibope, falar daquela mania que todos tem e você detesta, finalmente todos entenderão o sofrimento que você passa todos dias tendo que aguentar todo mundo fazendo a mesma coisa e você quieto, agora eles irão te ouvir. Mas pensando bem, se todos fazem isso o texto provavelmente não seria muito popular, pessoas ficarão brabas e jurarão que nunca mais irão ler nada que passar pelas suas mãos. Melhor guardar este pra quando você tiver um respeito mínimo com escritor.

Escreveremos então sobre o dia a dia, um texto que o leitor se identifique, algo que fale sobre coisas que ele pensa que só ele sente. Porém você não faz a mínima idéia do que ele sente. Então escreva sobre os seus sentimentos, mas nada muito profundo, algo sobre como você cria seus textos, perfeito, junte suas coisas e comece a escrever.

E não escreva na primeira pessoa do singular, se não ficará parecendo uma confissão de uma garota de 13 anos que perdeu o namorado.

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